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terça-feira, 10 de junho de 2014

Prouni recebe mais de 180 mil inscrições no 1º dia, diz MEC

Às 17h, sistema registrava 180.057 candidatos, segundo balanço parcial. Prazo para participar vai até as 23h59 desta quarta-feira (11).  

A edição do meio do ano do Programa Universidade para Todos (Prouni) já recebeu mais de 180 mil inscritos, segundo o Ministério da Educação. Até as 17h desta segunda-feira (9), o sistema registrava 180.057 candidatos, de acordo com balanço parcial divulgado pelo MEC. O número parcial de inscrições efetuadas pelos candidatos foi de 346.811 no mesmo horário –cada candidato pode escolher até duas opções de curso.
Neste semestre, o sistema oferece 115.101 bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior que podem ser consultadas no site do Prouni. As inscrições foram abertas na manhã desta segunda e vão até as 23h59 desta quarta (11), pelo site do programa.
O número de bolsas é 28% maior que o da edição do segundo semestre de 2013, quando 90.045 bolsas foram colocadas à disposição. Do total deste ano, 73.601 são integrais e 41.500, parciais.
A primeira chamada do Prouni será divulgada no dia 15 de junho, e os candidatos aprovados terão entre os dias 16 e 24 de junho para entregar, na própria instituição de ensino, os documentos que comprovem a renda familiar, para efetuar a matrícula
A segunda chamada pelo sistema será divulgada em 4 de julho, e a matrícula deverá ser feita entre os dias 4 e 11 de julho.
Como participar
Para se inscrever, o candidato precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013 e ter concluído o ensino médio integral ou parcialmente na rede pública, ou integral ou parcialmente na rede privada, desde que tenha recebido bolsa de estudo integral. A participação é vedada a quem já tem um diploma de curso superior.

Também se encaixam nos requisitos do Prouni os estudantes com deficiência e os professores da rede pública que atuam na educação básica.
O Prouni tem duas modalidades de bolsa: a integral é indicada a estudantes com renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. Já alunos com renda familiar bruta mensal per capita de até 3 salários mínimos podem concorrer a bolsas parciais.
Mais bolsas para administração
O curso com maior oferta de bolsa pelo Prouni é o de administração (13.168), seguido por direito (7.887) e pedagogia (7.725). O curso de engenharia civil, considerado estratégico pelo governo federal, está em sexto lugar, com 3.651 bolsas.

No total, considerando todos os cursos de engenharia, foram oferecidas 12.362 bolsas, um crescimento, segundo o Ministério da Educação (MEC), de 93% em relação ao ano passado, quando foram colocadas à disposição 6.401 bolsas. De acordo com o ministro Henrique Paim, esse aumento está de acordo com uma maior quantidade de oportunidades de emprego nessa área, em comparação com outros setores.
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sexta-feira, 6 de junho de 2014

MEC divulga primeira chamada do Sisu do segundo semestre de 2014

Matrículas devem ser feitas a partir da próxima segunda-feira (9). Segunda chamada da seleção será divulgada no dia 24 de junho.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na manhã desta sexta-feira (6) o resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O candidato deve acessar o site sisu.mec.gov.br e conferir as listas de aprovados por curso ou consultar seu boletim de desempenho. As matrículas devem ser feitas entre a próxima segunda (9) e sexta-feira (13). No total, 1.214.259 candidatos se inscreveram nesse processo seletivo, um crescimento de 54% em relação à mesma edição do ano passado.
A lista dos classificados em segunda chamada será divulgada no dia 24 de junho, com matrículas disponíveis entre 27 de junho e 2 de julho.
Nesta edição, válida para o segundo semestre, serão oferecidas 51.412 vagas em 67 instituições de ensino superior. O Sisu é um processo que usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar estudantes em cursos de graduação de universidades federais e institutos tecnológicos. Para ter participado, era preciso ter feito o Enem em 2013 e obtido nota acima de zero na redação.
Dentre os inscritos no Sisu, 58% são mulheres e 59% têm idade entre 18 e 24 anos. O estado com maior número de inscritos no sistema foi Minas Gerais (438.469) – que também tem o maior número de instituições participantes –, seguido pelo Rio de Janeiro (382.486), pela Bahia (193.040) e pela Paraíba (169.528).
As instituições de ensino com maior procura foram: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 177.307 inscritos; Universidade Federal do Piauí (UFPI), com 142.832; e Universidade Federal do Maranhão (Ufma), com 142.018.
O curso que despertou maior interesse dos candidatos foi medicina, com 180.479 inscrições, o que representa 131 candidatos por vaga. O segundo curso mais procurado foi direito, com 119.639 inscrições e uma média de 87 candidatos por vaga.
Prouni
Quem não for aprovado no Sisu pode tentar uma vaga em faculdade particular com bolsa de estudos do governo federal por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira.
O Prouni do meio do ano terá uma oferta de 115.101 bolsas de estudos. Esse número é 28% maior que o da edição do meio do ano passado, quando 90.045 bolsas foram oferecidas. Do total de 2014, 73.601 são integrais e 41.500, parciais. O curso com maior oferta de bolsas é o de administração (13.168), seguido pelo de direito (7.887) e de pedagogia (7.725). O curso de engenharia civil, considerado estratégico pelo governo federal, está em sexto lugar, com 6.651 ofertas de bolsas.
Para se inscrever, o candidato precisa ter feito o Enem em 2013 e ter concluído o ensino médio integral ou parcialmente na rede pública, ou integral ou parcialmente na rede privada, desde que tenha recebido bolsa de estudos integral. A participação é vedada a quem já tem um diploma de curso superior.
A inscrição deve ser feita no site do Prouni entre a próxima segunda-feira e as 23h59 de quarta-feira (11). Também se encaixam nos requisitos do Prouni os estudantes com deficiência e professores da rede pública que atuem na educação básica.
O Prouni tem duas modalidades de bolsa: a bolsa integral é indicada a alunos com renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. Já estudantes com renda familiar bruta mensal per capita de até 3 salários mínimos podem concorrer às bolsas parciais.
A primeira chamada do Prouni do segundo semestre será divulgada no dia 15 de junho, e os candidatos aprovados terão entre os dias 16 e 24 de junho para entregar, na própria instituição de ensino, os documentos que comprovem a renda familiar, para então efetuar a matrícula. A segunda chamada do programa será divulgada no dia 4 de julho, e a matrícula deverá ser feita entre 4 e 11 de julho.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Sisu do 1º semestre preencheu 44% das vagas na 1ª chamada

Levantamento do G1 mostra que 95 mil das 171 mil vagas ficaram abertas. Número é esperado, diz secretário; 'Final do processo é o que interessa.  



Menos da metade das vagas oferecidas na edição do primeiro semestre de 2014 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em janeiro, foi preenchida na primeira chamada. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 com base nos dados do Ministério da Educação (MEC), obtidos via Lei de Acesso à Informação.
O Sisu é um processo seletivo que usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar estudantes para cursos de graduação em universidades federais e institutos tecnológicos de ensino superior.
Ao todo, foram oferecidas 171.401 vagas neste semestre. Na primeira chamada, apenas 76.204 alunos convocados (44% do total) fizeram a matrícula nas universidades federais e nos institutos tecnológicos. De acordo com os dados obtidos pelo G1, 95.197 vagas das 171.401 (56% do total) não foram ocupadas e acabaram sendo oferecidas novamente na segunda chamada.
O sistema tem duas edições por ano. A do primeiro semestre é realizada em janeiro, e a do segundo semestre abrirá inscrições na próxima segunda-feira (2). Para participar, é preciso ter feito o Enem em 2013.
Pelas regras do Sisu, após a segunda convocação, feita automaticamente no site do programa, cada instituição chama os candidatos da lista de espera de acordo com o número de vagas remanescentes.
O índice de 44% de vagas preenchidas na primeira chamada foi maior que a do Sisu do  primeiro semestre de 2013, quando 41% das 129.319 vagas foram preenchidas na primeira convocação. Em 2012, 56,4% das vagas do Sisu ficaram em aberto após a primeira lista de aprovados.
O levantamento obtido pelo G1 mostra também que, em 1.108 cursos (23,4%), as vagas preenchidas não ultrapassaram 25% do total oferecido.
O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller, não considera baixo o número de matrículas feitas na primeira chamada do Sisu. "A expectativa era essa mesmo. O que nos interessa é o final do processo. Quanto mais vagas preenchidas, melhor", afirma. "Em 2013, 94% das vagas foram ocupadas nas duas chamadas, sem contar a lista de espera. Os números deste ano ainda estão sendo fechados. Mas a série história do Sisu vai nessa direção", diz.
O professor e diretor da empresa de avaliações educacionais Primeira Escolha, Tadeu da Ponte, concorda que, para um sistema como o Sisu, o número de vagas remanescentes está dentro do esperado. "Nenhuma universidade no mundo tem 100% de matrícula dos alunos."
O professor explica que a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, é a instituição com a maior taxa de matrícula de aprovados em primeira chamada do país. Lá, um em cada cinco convocados (20%) desiste de entrar no curso em que passou. Na Universidade Princeton, também nos EUA, a média de matrículas em primeira chamada é de 64,8% do total de vagas oferecidas.

Medicina, direito e engenharia
Cursos mais concorridos, como o de medicina, tiveram uma média de ocupação das vagas na primeira chamada do Sisu mais alta que a média do total do sistema, mas quase 25% delas tiveram que ser oferecidas mais de uma vez aos candidatos. Nesta edição, o programa reuniu 2.925 vagas de medicina, mas 676 "sobraram" para as convocações seguintes. Em direito, das 4.724 vagas oferecidas, menos da metade continuou em aberto após a primeira chamada – ao todo, houve 2.184 vagas remanescentes. Entre as vagas de engenharia, a porcentagem foi parecida: foram oferecidas 24.868 vagas para todos os cursos do tipo, e 12.780 ficaram abertas.
Apenas seis cursos de 4.723 conseguiram preencher 100% das vagas (52 no total) na primeira chamada do Sisu. São eles: engenharia de telecomunicações no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ), engenharia mecânica e engenharia elétrica no Cefet-MG, engenharia ambiental no Instituto Federal de Goiás (IFG), educação física na Universidade Federal do Pará (UFPA) e história na Universidade Federal Fluminense (UFF).
No Sisu 2014, um em cada quatro cursos (25%) só conseguiu preencher, na primeira chamada, até 25% das vagas oferecidas
Motivos
Speller diz que alguns fatores contribuem para menos da metade das vagas do Sisu ser preenchida na primeira chamada. Entre eles, está o fato de o aluno convocado ter sido aprovado em outras instituições fora do Sisu e preferido se matricular em alguma mais próxima de casa, ou ainda, optado por programas em universidades particulares, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Financiamento Estudantil (Fies).
O professor Tadeu da Ponte concorda que essa pode ser uma hipótese para a quantidade de vagas em aberto. "Os melhores alunos tendem a ser aprovados em mais universidades para os quais se candidatam, e terão que optar por uma delas", afirma.
Outro motivo levantado pelo secretário de Educação Superior do MEC é que nem todos os estudantes da primeira chamada foram convocados para os cursos em sua primeira opção – o Sisu permite a inscrição em até duas opções de faculdade, e é possível ser convocado na primeira chamada para qualquer uma delas. Speller, no entanto, não informou qual porcentagem de alunos se encaixa nessa situação.
O secretário destaca que há uma discussão permanente com as universidades para discutir o aprimoramento do sistema. Em agosto, haverá uma nova reunião com as instituições para discutir algumas melhorias.
Para Ponte, não é possível definir as razões exatas por trás da desistência dos candidatos, já que eles são muitos. Mas a possibilidade que o Sisu oferece de modificar a inscrição durante o processo seletivo pode explicar parte das vagas em aberto. Como os inscritos recebem diariamente uma nota de corte parcial, podem mudar suas opções para cursos que não seriam sua primeira alternativa, mas onde têm mais chance de passar. "Isso pode fazer com que muitos tenham finalizado uma escolha de opções que não é a que mais queiram e, consequentemente, podem desistir da matrícula após serem aprovados. Tenho ainda a hipótese de que o Sisu é, para muitos, uma opção adicional, dado que é fácil de se inscrever em diferentes cursos, em mais de uma opção", aponta o professor.
Para o educador Celso Antunes, especialista em cognição, os números do Sisu podem ser um reflexo negativo da mobilidade permitida pelo sistema, já que os candidatos disputam vagas em instituições de ensino superior localizadas em estados diferentes de sua origem e nem sempre conseguem se matricular. "É um problema que precisa ser enfrentado. O aluno concorre à vaga, mas não percebe que a realidade pragmática não permite que ele viva naquele lugar."
Nenhum matriculado
Considerando os 4.723 cursos com vagas oferecidas pelo Sisu na primeira chamada de 2014, em 62 deles (1,31%) nenhum dos candidatos aprovados inicialmente decidiu se matricular. Essas faculdades estão concentradas em 25 instituições – 18 delas, universidades federais –, localizadas principalmente no Tocantins, em Mato Grosso e em Goiás. Há também cursos sem nenhum inscrito na primeira chamada no Rio Grande do Sul, no Pará, no Paraná, em Santa Catarina, na Bahia e em Minas Gerais.
Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) Remi Castioni, trata-se de um indicador importante, que deve fazer as universidades reavaliarem o papel dos cursos. "Precisa ouvir a comunidade, professores da rede básica, divulgar [o assunto] no âmbito regional e realizar uma série de estratégias para que os interessados tomem conhecimento."
Segundo Castioni, às vezes há uma sazonalidade presente nessa equação. "Um exemplo é o curso de geologia da UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Há uns dez anos, ele tinha 50 vagas. Com a diminuição da demanda, as vagas caíram para 25. Com o boom do pré-sal, houve uma procura enorme, fazendo com que o curso voltasse a oferecer uma quantidade grande de vagas."

FONTE: G1



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Governo divulga lista de escolas que vão ganhar ingressos para ver a Copa

Serão 48 mil ingressos para alunos de escolas públicas das cidades-sedes. Escola de Parelheiros terá ingressos para abertura do Mundial. 
 
O governo federal divulgou nesta sexta-feira (16) a lista das escolas públicas das cidades-sedes da Copa do Mundo que vão receber 48 mil ingressos de jogos do Mundial. Outros 2 mil ingressos serão para comunidades indígenas vinculadas à Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Comitê Intertribal.
Curitiba é a cidade que vai receber mais ingressos, 7.808 entradas. Em seguida estão Fortaleza (7.496), Cuiabá (7.306), Porto Alegre (6.056), Recife (5.854), Salvador (4.008), Natal (2.906), Belo Horizonte (2.304), São Paulo (2.238), Manaus (1.902), Brasília (1.564) e Rio de Janeiro (558).
Em São Paulo, a EMEF Ulysses da Sylveira Guimarães, que fica no Jardim Santa Fé, região de Parelheiros, Zona Sul de São Paulo, terá 24 ingressos para dar aos alunos para o jogo de abertura entre Brasil e Croácia, dia 12 de junho.
O jogo Brasil x México, dia 17 de junho, em Fortaleza, terá 286 ingressos para alunos das escolas CAIC Maria Alves Carioca, EM Professor Clocaldo Pinto, CERE Maria José Santos Ferreira Gomes, EEFM Ayrton Senna da Silva, e EM Professora Maria Liduina Corrêa Leite.
O jogo Brasil x Camarões, dia 23 de junho, em Brasília, terá 50 alunos da EC 314 Sul e outros 50 da EC 407 Norte.
No Rio, serão 50 ingressos para alunos da Escola Municipal Coronel José Gomes Moreira, em Bangu, Zona Norte, que vão receber ingressos para a final da Copa do Mundo.
Os responsáveis das escolas farão a retirada dos ingressos nos centros de distribuição da Fifa e preencherão no próprio Simec os nomes e lugares dos alunos e seus responsáveis. A lista com o nome de todos os alunos sorteados, com os respectivos jogos, será divulgada publicamente antes do início da Copa do Mundo.

Fonte: G1

terça-feira, 27 de maio de 2014

Professores e funcionários da USP decidem entrar em greve no dia 27

Assembleias das categorias foram realizadas na tarde desta quarta-feira.
Greve é reação à proposta de congelamento salarial feita pela Reitoria.

 

Os professores e funcionários técnico-administrativos da Universidade de São Paulo (USP) decidiram, na tarde desta quarta-feira (21), entrar em greve a partir da próxima terça (27). Em assembleias realizadas pelas duas categorias, a maioria dos participantes decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado, reivindicando a revisão do congelamento salarial anunciado pela Reitoria da instituição.
Segundo a assessoria de imprensa da Adusp, a maioria dos professores votou a favor da greve, e houve cinco votos contrários e cinco abstenções.
Na noite desta quarta, os estudantes da USP também se reuniram em assembleia e decidiram aderir à greve.
Na manhã desta quarta, as duas categorias da USP e os professores e funcionários da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que integram o Fórum das Seis, se reuniram com o Conselho de Reitores (Cruesp) para discutir o reajuste. Na reunião, o Cruesp propor manter os salários congelados no primeiro semestre e prorrogar a discussão sobre o reajuste para os meses de setembro e outubro.
Em comunicado divulgado na tarde desta quarta, o Cruesp afirmou que, com os resultados da arrecadação do ICMS de abril, o comprometimento do orçamento das três universidades com a folha de pagamento aumentou, "prorrogar a discussão da data-base para setembro / outubro deste ano".
Segundo o Cruesp, em abril o comprometimento do orçamento com a folha de pagamento chegou a 105,33% na USP, 97,33% na Unicamp e 95,42% na Unesp.
Salários congelados
A decisão de congelar os salários provocou indignação entre as entidades de classe. A Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) exige, entre outras coisas,  transparência da gestão financeira da USP, iniciando-se pela imediata abertura e divulgação de todas as contas das administrações anteriores e atual da instituição. O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) quer 9,78% de reajuste. Docentes e servidores da Unicamp e Unesp também pedem atualização dos salários.
Crise na USP
No fim de abril, o reitor da USP, Marco Antonio Zago, enviou uma carta aos professores e funcionários em que expôs a crise financeira da instituição. Foram suspensas as contratações de pessoal por tempo indeterminado, incluindo as substituições de aposentados ou demitidos. Além disso, os servidores tiveram seus salários congelados.
Também foram suspensos investimentos em construções. A principal dificuldade da USP é arcar com a folha de pagamento, que atinge quase 105% do orçamento da universidade.
Protesto na Unicamp
Cerca de 600 pessoas entre funcionários e alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fazem um protesto na manhã desta quarta-feira na Praça das Bandeiras, em frente ao prédio da reitoria, no campus do distrito de Barão Geraldo.
A manifestação é contra a decisão das universidades estaduais de reajuste zero para docentes e servidores. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), a paralisação teve adesão de cerca de 2 mil profissionais de várias áreas. Em nota, a assessoria de imprensa da Unicamp informou que as atividades na universidade funcionam normalmente na maior parte das 22 unidades de ensino e pesquisa. Ainda segundo a instituição, os atendimento da saúde seguem dentro da normalidade.

 
Unesp sem aulas
Os campi da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no interior do estado também paralisaram as atividades nesta quarta-feira. Na região Centro-Oeste paulista, estão parados os campi de Marília, Bauru, Assis e Ourinhos. Na região Oeste, parou o campus de Sorocaba e, no Noroeste, o de São José do Rio Preto. Apenas os serviços essenciais permanecem em funcionamento.
Já nas faculdades de Botucatu, Tupã, Itapeva e Araçatuba, o funcionamento é normal nesta quarta-feira.

Fonte: G1



 


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Reitores propõem a Dilma plano de expansão de universidades federais

Presidente teve encontro no Planalto com dirigentes das instituições.
Intenção é organizar agenda de ampliação para os próximos dez anos.

 

Reitores de universidades federais apresentaram nesta quarta-feira (21) à presidente Dilma Rousseff, em reunião no Palácio do Planalto, uma proposta de expansão das universidades federais para os próximos dez anos.
De acordo com o presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Jesualdo Pereira, ainda não há metas para aumento de alunos matriculados ou de criação de novos campi. Segundo ele, essa definição se dará após a definição dos recursos que poderão ser disponibilizados.
"Nós entregamos para ela um resumo-executivo, mas estamos trabalhando metas e indicadores e, com a sinalização dela, vamos passar a trabalhar com a perspectiva de financiamento para os dez anos", disse.
O resumo-executivo é dividido em seis eixos (desenvolvimento nacional, desenvolvimento regional, inovação tecnológica, internacionalização, formação de professores e educação à distância) e propõe o planejamento dos investimentos a partir de 2015 e a criação de uma Agenda de Desenvolvimento das Universidades Federais. O objetivo é organizar "as ações de consolidação e expansão de acordo com a situação de cada uma dessas instituições", de acordo com o texto entregue a Dilma.
Para financiar a expansão das universidades, a proposta é aproveitar recursos adicionais que podem vir com a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE), tramitando no Congresso Nacional, e que prevê a utilização de 10% do PIB para a educação. O plano proposto também já trabalha com a ideia de usar os recursos dos royalties do petróleo da camada pré-sal que serão destinados à educação.
Reuni
A intenção dos reitores é incentivar o crescimento das instituições depois do período (2003-2012) em que esteve em vigor o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais).
O Reuni previa o aumento do número de vagas em cursos de graduação, ampliação da oferta de cursos noturnos, promoção de inovações pedagógicas e combate da evasão. De acordo com dados no site do Reuni, o número de cidades atendidas por universidades saltou de 114, em 2003, para 237 até o final de 2011.
"Esse novo projeto é um projeto que traz na sua concepção uma preocupação que o Reuni não teve. Nós queremos fazer um projeto para dez anos. O período do Reuni foi muito importante, mas foi muito curto para poder haver a consolidação, sobretudo, da infraestrutura física”, disse Jesualdo Pereira, reitor da Universidade Federal do Ceará.
De acordo com Pereira, os reitores fizeram a proposta a Dilma mesmo sem a conclusão de todas as obras do Reuni. Algumas universidades, em especial no interior do país, tiveram dificuldades para concluir os novos prédios previstos no Reuni, informou. Segundo ele, algumas enfrentaram problemas com as empresas contratadas, que abandonaram as obras e geraram dificuldades burocráticas para a conclusão. Outras, em municípios menores, não conseguiram concluir serviços como fornecimento de água e energia elétrica nos campi.
"A dificuldade que encontramos no interior é que não tem infraestrutura para instalar um campus. Eu me refiro à infraestrutura de água, de energia elétrica, de esgoto. Tudo isso demanda esforço da prefeitura municipal, é prerrogativa da prefeitura. A estimativa da Andifes é que, do total previsto no Reuni, 25% das obras não ficaram prontas", declarou.

 

 


Inscritos para o Enem 2014 somam mais de 9,5 milhões, anuncia governo

Provas acontecem nos dias 8 e 9 de Novembro.




Confira o número de inscrições por estado
UF
Inscritos
CENTRO-OESTE
857.195
Distrito Federal
185.039
Goiás
296.911
Mato Grosso do Sul
175.829
Mato Grosso
199.416
NORDESTE
3.062.161
Alagoas
159.489
Bahia
707.835
Ceará
596.568
Maranhão
324.335
Paraíba
244.966
Pernambuco
467.653
Piauí
206.658
Rio Grande do Norte
221.082
Sergipe
133.575
NORTE
1.033.109
Acre
73.112
Amazonas
205.995
Amapá
68.698
Pará
464.469
Rondônia
115.324
Roraima
30.109
Tocantins
75.402
SUDESTE
3.407.684
Espírito Santo
182.333
Minas Gerais
1.057.521
Rio de Janeiro
691.789
São Paulo
1.476.041
SUL
1.159.678
Paraná
453.333
Rio Grande do Sul
521.132
Santa Catarina
185.213
 
O ministro da Educação, Henrique Paim, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, anunciaram neste sábado (24), em Brasília, que 9.519.827 pessoas se inscreveram para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014.
De acordo com os dados divulgados, houve um aumento de 21,8% no número de inscritos em relação à edição de 2013, quando 7.834.017 se inscreveram. Em 2012, foram 6.495.446 inscritos e em 2011 haviam sido 6.221.697.
O prazo para inscrições terminou às 23h59 de sexta (23). Segundo o Inep, somente no último dia, foram 1,9 milhão de inscrições.
Os candidatos que não têm isenção na taxa de inscrição, no valor de R$ 35, podem pagar o boleto no banco até a próxima quarta (28). Ficam isentos da cobrança todos os alunos de escola pública ou que comprovarem renda familiar mensal por pessoa inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 1.086).
Só depois do fim do prazo para o pagamento da taxa é que o Inep deve divulgar o número final de pessoas inscritas e aptas a fazer a prova, que este ano será realizada nos dias 8 e 9 de novembro.
Em 2013, 7,8 milhões de alunos fizeram a inscrição, mas, como muitos não pagaram a taxa, no final 7,1 milhões de candidatos puderam prestar o exame. Nos dias do Enem, compareceram efetivamente mais de 5 milhões de estudantes.
O ministro Henrique Paim informou que, em média, 60% dos inscritos são isentos do pagamento, mas que os demais devem efetuar o pagamento até, no máximo, dia 28 de maio.
"O pagamento tem que ser efetuado no dia 28. Não pode ser agendado, pela internet, para o dia 30, por exemplo", frisou. Segundo ele, quem não efetuar o pagamento terá a inscrição cancelada.
Perguntado sobre se a greve de vigilantes no Rio, que afeta o funcionamento das agências bancárias, poderá prejudicar os inscritos, o ministro disse que é preciso recorrer a alternativas, como pagamento pela internet ou caixa eletrônico. No entanto, Paim informou que vai conversar com autoridades do estado para saber o que pode ser feito para não haver prejuízo aos inscritos para o exame.
Aumento no número de inscritos
O ministro da Educação comemorou o aumento no número de inscritos e afirmou que os dados mostram que o brasileiro acredita "cada vez mais que pode mudar sua vida por meio da educação".
"É importante destacar esse aumento de 21% porque todo ano achamos que chegamos a um patamar que não tem mais possibilidade de crescer. Tivemos a confirmação da expectativa no país em torno da questão educacional. O imaginário do estudante vem mudando. As pessoas estão acreditando cada vez mais que podem mudar sua vida por meio da educação", disse a jornalistas.
O exame deverá ser usado pelas 115 universidades e institutos federais para acesso a cursos de graduação. Os candidatos podem tirar dúvidas sobre a inscrição em um passo a passo no site enem.inep.gov.br.
Henrique Paim disse que, a partir deste exame, algumas universidades, como a Universidade Federal de Goiás, ampliaram as vagas por meio do sistema de seleção unificado. Conforme o ministro, termina em agosto o prazo para novas instituições se cadastrarem.
Realização das provas
Assim como nos anos anteriores, o Enem ocorrerá em dois dias seguidos. No sábado, dia 8, os participantes farão as provas de ciências humanas e ciências da natureza, das 13h às 17h30 (horário de Brasília). No domingo, dia 9, serão aplicadas as provas de linguagens e códigos, matemática e redação. Nessa data, o tempo do exame será mais longo, entre as 13h e as 18h30 (horário de Brasília).
Segundo o MEC, serão impressas 18,3 milhões de provas (incluindo normal, ampliada, ledor e braile – estas três últimas, para quem tem diferentes graus de deficiência visual) em 1.699 municípios do país. Este ano, 785 mil funcionários vão ajudar na realização do Enem, entre coordenadores de locais de aplicação, assistentes de coordenação, chefes de sala, fiscais e apoio. Em todo o Brasil, haverá 16,6 mil locais de exame.
Detectores de metal
No dia 8 de maio, o MEC anunciou que nesta edição serão aperfeiçoados os procedimentos de segurança contra fraude na aplicação do exame. Os fiscais estão autorizados a usar detectores de metais portáteis para comprovar que candidatos não estão usando equipamentos eletrônicos durante a realização do Enem.
O detector poderá ser utilizado em qualquer estudante inscrito, a não ser que a pessoa apresente uma justificativa para que não possa passar por esse tipo de monitoramento. O aparelho também poderá comprovar o uso indevido de celulares para postar fotos do exame nas redes sociais – infração que acabou eliminando dezenas de jovens nas últimas duas edições.
Segundo o MEC, este ano o edital foi traduzido para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e o site do Enem terá uma versão do edital incorporada a um sistema de computação acessível a cegos, chamado Dosvox.
Sabatistas
Nesta edição, os alunos sabatistas (que guardam o sábado por motivos religiosos) poderão fazer a prova de 8 de novembro às 19h (horário de Brasília) desse dia, exceto nos estados do Acre, Amazonas, de Roraima e Rondônia. Nesses quatro estados, os candidatos sabatistas poderão realizar o primeiro dia de provas às 19h de sua hora local, em função do horário de verão.
Correção da redação
Segundo o ministério, os atuais filtros de correção da redação do Enem serão mantidos e ampliados. De acordo com ele, o MEC tem investido no aprimoramento dos itens de correção e na capacitação dos corretores. O presidente do Inep, Francisco Soares, também disse a jornalistas que cada prova será avaliada por dois corretores.
Combatendo a abstenção
Segundo informou o MEC, os candidatos que não compareceram às provas do ano passado e se inscreverem novamente em 2014 receberão uma mensagem do governo alertando sobre o problema de faltar ao Enem mais uma vez.
De acordo com os dados levantados pelo governo, a maioria dos ausentes no exame são pessoas que não precisam pagar a taxa de inscrição – como treineiros, que ainda não terminaram o ensino médio, e adultos que já acabaram o terceiro ano e trabalham.
Em 2013, o governo estima que cerca de 30% dos candidatos inscritos no Enem não chegaram a fazer os dois dias de prova. O prejuízo com os ausentes, no ano passado, foi de R$ 58 milhões, calcula o MEC.







































































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